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Vanessa Ribeiro

Europa: O Papel Crucial dos Direitos de Propriedade Intelectual nas Startups

Estudo publicado em outubro de 2023, realizado pelo Escritório Europeu de Patentes e pelo Escritório de Propriedade Intelectual da União Europeia, revela dados relativos ao uso das ferramentas de proteção de ativos de Propriedade Intelectual, incluindo patentes e registros.



Um estudo realizado pelo Escritório Europeu de Patentes e o Escritório de Propriedade Intelectual da União Europeia revelou a ligação entre os direitos de Propriedade Intelectual e o sucesso das startups em captar investimentos de capital de risco (pelos chamados investidores "anjo"). Em um cenário onde as startups enfrentavam reduções nos aportes de capital de risco (2023) e estavam em um ambiente de crescimento mais desafiador, os direitos de Propriedade Intelectual se mostraram essenciais perante esses possíveis investidores.


Observou-se que, à medida que as startups avançam em seu desenvolvimento, aumenta a procura pelos direitos de Propriedade Intelectual. As startups na Europa preferem, majoritariamente, a proteção de direitos de Propriedade Intelectual a nível europeu, indicando uma tendência clara de buscar proteção em um âmbito mais abrangente que apenas o nacional. Isso se reflete na alta porcentagem das que optaram por patentes e marcas registradas da União Europeia nos estágios iniciais de seu crescimento.


Destaque: O estudo também indicou a forte ligação entre a busca por patentes e marcas registradas e a maior probabilidade de conseguir financiamento de capital de risco. Isso é particularmente forte nas fases iniciais, onde os pedidos de registros de marcas podem aumentar em até 4,3 vezes a chance de financiamento, e a de patentes, em até 6,4 vezes. A combinação de ambos no início do crescimento das startups mostrou-se ainda mais eficaz para atrair investimentos.


Além disso, na Europa, o estudo indica que os seguintes países têm maior propensão do que a média a proteger seus ativos tanto por patente quanto por registro de marca, simultaneamente; são eles: Áustria, França, Suíça e os países nórdicos.


Assim, para startups brasileiras e de outros lugares que buscam crescimento e investimentos, o estudo europeu serve como um valioso exemplo de como a estratégica proteção de Propriedade Intelectual pode ser crucial no sucesso da empresa, especialmente em momentos de incertezas econômicas.



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